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By Ferramentas Blog

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Mein Kampf Cap II da 2ª Parte.


Capitulo II da 2ª Parte O Estado.


Nesta segunda parte do livro Hitler informa como idealiza o estado partindo sempre do princípio racista e sempre colocando a criação de uma raça pura acima de todas as outras questões.
Diz que o estado deve ser um meio e não um fim, ( sou obrigado a concordar com ele nisso. O estado deve servir a uma causa e não ser a finalidade da causa pois quando o estado se torna um fim não serve mais nem a causa e nem ao povo passando ser instrumento de enriquecimento e corrupção dos governantes e dos políticos.) , dentro deste ideal ele mostra como esse estado deverá se comportar para que seja apurada a raça e nisso segundo ele começara por não permitir a procriação de misturas e nem de pessoas doentes.
Só os de raça pura e os sadios poderão ter filhos dentro deste estado e algumas sub-raças que possam fazer serviços aos superiores arianos que não poderão perder tempo com serviços menores para se dedicarem a permanente evolução da sociedade.
Mesmo os arianos não sadios não poderão procriar e deverão ajudar na criação de crianças pobres e órfãos.
Na educação do povo ele idealiza uma escola oficial que irá priorizar a educação física e a formação de um caracter forte e de uma vontate forte antes de qualquer formação intelectual pois acha que o homem do povo deve ser antes um forte que um intelectual fraco.
O interessante é que ele confessa que o alemão da época já estava misturado devido aos inúmeros contatos com estrangeiros mas acha que poderá selecionar aqueles que restam e fazendo com que tenham muitos filhos e tenham toda a assistência medica e do estado em questão de alguns séculos teria um estado pleno de puros arianos! O Homem delira em suas idéias.
Diz que o estado deverá interferir para forçar o intercâmbio entre a classe intelectual e o povo pois acha que os alemães intelectualizados afastando-se do povo tornam-se alienados, pacifistas e fracos.
Daí descreve umas tantas outras coisas em sua renovação do estado mas no cerne é a isso que podemos resumir deste capitulo.
Eu acredito que ele no íntimo sabia impossível essa criação da raça pura mas precisava de polarizar a opinião pública para alcançar o poder e usou o que já era latente naquela época em muitos meios inclusive os intelectuais não so na Alemanha. Apesar de ter sido lá a maior e mais cruel perseguição aos judeus essa perseguição ocorreu em quase todo o mundo da época e só ler história bem lido. O conceito de raça e certos conceitos de superioridade eram comuns na época e a perseguição racial e religiosa não se dirigiu só contra judeus. Os negros nos Estados Unidos foram muito perseguidos e discriminados.
Eu mesmo senti discriminação religiosa no Brasil até mesmo em dias de hoje.
Certas coisas andam ainda por dentro do ser humano como fantasmas mas ainda estão lá em suas almas e pelas leis ficam ocultas mas estão lá. Ainda hoje ouço até de pessoas próximas besteiras do tipo "- Ele vem de família assim e assado então ele tem tal ou qual dom". Como se isso fosse possível? Como se não houvesse uma mistura da mãe ao pai. Não enxergam um palmo na frente do nariz. Fosse dessa forma os filhos de Einstein já seriam gênios e os de Pelé grandes jogadores de futebol e nada mais haveríamos de fazer.
Tal fato tornaria o mundo muito previsível e sabemos que não o é. As decepções desse raciocínio são inúmeras e as dinastias causam falências.
Mas o ser humano tem um vírus em seu espírito difícil de combater que o leva volta e meia a ficar preso nesses pensamentos como um peixe se debate numa rede.

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