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By Ferramentas Blog

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Viagens de Gulliver-Juramento em Lilipute




As viagens de Gulliver III e IV Capitulos.

Dando continuidade a minha leitura deste livro cheguei a esses capítulos onde a crítica ao sistema de época se revela dentro da história. No III capitulo Gulliver conta como consegue sua liberdade do Imperador de Lilipute e que a consegue sob rigidas regras impostas por sua majestade onde tem que jurar e o juramento lhe é exigido tanto a maneira das terras de que viera como a maneira deste reino onde ele , ridiculamente, deveria segurar o pé direito com a mão esquerda e a outra mão vai a cabeça onde o indicador fica em cima da cabeça e o dedão toca a ponta da orelha direita.
Descreve as várias regras em numero de oito que deve seguir para a proteção dos habitantes de Lilipute e também descreve como divertiu o imperador com seu lenço. Vamos então ao quarto capitulo onde as críticas irónicas se tornam menos discretas.
Ele começa contando que pede ao imperador ordem para visitar Mildendo a metrópole do império o que lhe é concedida e daí ele descreve em detalhes a cidade que segundo suas palavras daria para abrigar 500.000 pessoas e por ai vai. Conta então um entrevista que tem com um ministro do império chamado Reldresal, nessa esse ministro conta que haviam várias questões a resolver no imperio uma delas era a discórdia entre dois fortes partidos os Tramelksan que usavam saltos altos contra os Slameksan que usavam saltos baixos. Disse que essa deveria ter ocorrido devido a ordem do imperador de uasrem saltos baixos que ia contra a tradição de usar saltos altos e conta ainda que como o herdeiro do trono tinha simpatia pelos saltos altos usava um sapato de saltos altos e outro de saltos baixos e por isso mancava!
Segue suas narrativas e conta que há uma ameaça do vizinho império de Blefuscu de invadir Lilipute devido a antigos rancores gerados também por leis impostas pelo governo e essas leis vinham do fato de que a tradição mandava que todos ao comer ovos quebrassem as cascas do lado mais grosso mas que foi mudada por antigo imperador que um dia havia cortado o dedo com isso e por tal mandara sob decreto que todos quebrassem os ovos do lado da casca fina e que isso causou várias revoltas entre o povo causando a morte do imperador e a perda do trono de outro. E essa lei ia contra as normas religiosas de Blefuscu onde seu amado profeta, Lustrog em seu livro dos códigos fundamentais da religião dizia que os ovos deveriam ser quebrados do lado conveniente. Isso causou o desentendimento e a guerra entre eles e viam-se no momento sob ameaça de invasão por grande frota de Blefuscu.
Gulliver apesar de responder que não poderia meter-se em assuntos que não lhe diziam respeito promete ajudar na defesa de Lilipute e assim este capítulo acaba.
Bem pelo escrito nota-se que expõe ao ridículo possível da época as leis e a governança de maneira irônica. É bom lembrar que realmente os reis e imperadores destes tempos determinavam até mesmo como que os homens deviam se vestir. Acredito que governantes sempre são ridículos e hoje em dia nossas leis ao serem analisadas no futuro deverão ter a mesma apreciação por que na verdade nada muda neste mundo. Apesar de ser um livro que a primeira vista conta fábulas para crianças tem esse valor subjacente.

Ate o próximo capitulo quando chegar a hora. Abraços a todos.

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