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By Ferramentas Blog

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Urna Eletrônica no Brasil! Da mêdo...

/2008 às 16:15

Maior especialista em urna eletrônica do país vem a CG ensinar a evitar fraudes

O engenheiro paulista Amílcar Brunazo Filho, considerado o maior especialista em urnas eletrônicas do país, ministrou neste final de semana em Campina Grande um curso sobre urnas eletrônicas, ensinando as pessoas a fiscalizar o voto eletrônico, evitando as fraudes. Amílcar veio à cidade a convite da Coligação Amor Sincero Por Campina, que tem o prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB) como candidato à reeleição.

Segundo Amílcar, o sistema eletrônico de votação não é totalmente seguro ou à prova de fraudes. Porém, isso vai depender das pessoas que participam do processo do voto e não dos equipamentos. Durante o curso, ele enfatizou a importância da fiscalização, pois só um trabalho intenso e o acompanhamento detalhado do processo de votação podem garantir a listra de uma eleição e, por conseguinte, um fiel resultado final.

Brunazo afirmou que um mesário pode computar um voto na urna sem que seja notado. “Se não tiver um fiscal olhando o mesário poderá computar esse voto que ninguém ficará sabendo”. O especialista disse que o mesário poderá liberar a urna para votação e computar o voto, configurando uma fraude que só poderá ser evitada com a presença do fiscal, impedindo-o.

Ele confirma que as urnas eletrônicas podem ser violadas, pois elas têm uma falha de segurança que foi denunciada na internet por um ex-fornecedor do TSE, através da inserção de um código ou programa falso. Por conta disso, o engenheiro disse que, em outros países que usam a urna eletrônica, há um sistema de conferência, o que não ocorre no Brasil.

Ele adiantou que vários países – como Estados Unidos, Rússia, Venezuela e Holanda – não adotaram o modelo brasileiro de urna eletrônica e que na eleição do Paraguai a urna eletrônica brasileira foi proibida. “Nos Estados Unidos, dos 50 estados, 39 proibiram o modelo de urna eletrônica do Brasil, adotando outras tecnologias”.

O especialista disse ao Agência Paraíba que a introdução do sistema eletrônico de votação no Brasil trouxe benefícios, como a redução no número de fraudes. Mas garantiu que o voto eletrônico acabou trazendo novas técnicas de fraudar a votação. Segundo ele, essas novas fraudes são “mais amplas” e que elas podem existir “a não ser que haja uma intensa fiscalização”.

O engenheiro Amílcar Brunazo veio à cidade ensinar como fiscalizar o processo eletrônico de votação e apuração. Ele disse que a fiscalização consiste em observar atentamente todos os processos, como cadastro, identificação do eleitor, votação e apuração e totalização, até a liberação do resultado. “Todas essas etapas são pontos de ataque para fraudes”, disse ele, citando como exemplo o cadastro, onde podem ser inseridos eleitores fantasmas.
http://www.paraibanews.com/

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